Salve meus caros leitores. Vou trazer neste artigo um tema de imenso interesse para todos vocês, uma reflexão na dificuldade que estamos tendo em inovar de forma geral. Recentemente tivemos a NRF 2024 em Nova York que mostra as tendências do varejo(físico e eletrônico) e o que vimos foram
Repetições de temas recorrentes no varejo físico:
Estreitamento do relacionamento com o cliente;
Captação de dados;
Criação de programas de fidelidade simples e customizados;
Mídia individualizada em loja devido ao uso de dados de clientes com customização;
E melhoria da experiência do cliente baseado nos pontos de interação e histórico de compras suportado por algoritmos;
Para minha decepção, mostraram soluções como a mudança de luz dentro de um provador para o cliente ter a percepção do uso noturno e diurno da roupa que se está provando e um exemplo mais positivo da seleção das peças em uma televisão dentro da loja que serão enviadas e entregues no provador 2 para que o cliente vá ao provador 2 e as prove.
Como está difícil inovar no varejo físico!!!
E sabemos que no pós pandemia o cliente está ávido pela volta do contato físico nas lojas, por isso as vendas via e-commerce tiveram um ajuste de queda na última Black Friday.
No entanto, destaco a temática emergente da inteligência artificial, uma ferramenta que promete revolucionar tanto o varejo físico quanto o eletrônico e onde foi dedicado tempo do evento. Ainda assim, diferenciar entre o que é escalável e o que é apenas uma moda passageira(hype) nesse campo é um desafio.
Acompanho, muito de perto, startups, suas teses e suas operações, às vezes atingindo a escalabilidade e outras vezes não tendo sucesso e minha conclusão é simples, a inovação ocorre em maior quantidade aqui e aqui está nosso novo mundo de oportunidades!
Como já foi falado anteriormente em outras newsletters, temos 4 fases de evolução em uma startup: Ideação, Produtização(MVP), Tração e Escalabilidade. A última associada ao sucesso do negócio. Nesse novo mundo de oportunidades, as startups têm se destacado, testando rapidamente suas ideias na fase do MVP(Produto Viável Mínimo), e ouvindo os feedbacks dos clientes para adicioná-los na evolução dos produtos.
Poucas conseguem manter-se fiéis à ideia original, mas é essa capacidade de adaptação que impulsiona a verdadeira inovação. São exemplos de ampliação do ecossistema ou mudança do core(Gympass, Quinto Andar, Mercado Livre, Contabilizei, Botnicks e etc.).
Ultimamente conversei com e-commerces segmentados, ferramentas de inteligência para estoque, revenda de produtos usados, agricultura regenerativa, empresa de renegociação de dívidas, bancos digitais de inserção social, chatbots para RH, IA e etc e diante desse panorama desafiador, é imperativo que as empresas explorem novas abordagens, abracem a inovação de maneira estratégica e estejam dispostas a se reinventar. Somente assim poderemos superar as barreiras e criar experiências memoráveis para os clientes neste cenário em constante transformação.