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Startups e seus seguimentos

Existe apenas um segmento de startup? Criados para definir as áreas e atuação de uma startup, os nomes mais comuns dados a estes segmentos foram criados a partir da junção do sufixo tech. Explicitando a utilização de tecnologia como novo meio para quebrar o curso normal de um processo tradicional, somado ao nome da área a receber este avanço.

Fintech

Descrevendo o segmento mais falado atualmente de startup. Fintechs (Financial + Technology), é uma das divisões mais disruptivas para as startups. Transformando os serviços bancários e de investimentos, criando novas soluções para movimentação de valores e pagamentos, dando suporte com serviços de inteligência artificial aos clientes que necessitam de informações ou ajuda, realizando cobrança por meio de robôs, além de trabalhar com a coleta de dados para personalizar os serviços oferecidos e apoiar no aprendizado do sistema.

Todas estas inovações proporcionaram facilidade e soluções que trazem liberdade. E permitem as pessoas utilizarem seu tempo de outras formas, se livrando de visitas a agências, filas de espera, processos físicos, entre outras mais.

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Citando um exemplo de Fintech, temos o Nubank. Que começou suas operações em 2013, na cidade de São Paulo, como uma startup criada para resolver os problemas financeiros utilizando de tecnologia. Hoje já possui mais de 20 milhões de clientes sem ter uma agência física. Tudo é tratado de forma digital e totalmente voltado para fornecer a melhor experiência ao cliente.

Mas somente por curiosidade. Já que o Nubank começou pequeno e hoje é uma das Fintechs mais inovadoras da América Latina, o que aconteceria se fosse possível você ter investido na startup Nubank logo que foi fundada?

Uma conta não tão difícil de ser feita e que dependeria muito do valor do seu aporte e da sua fatia de participação na empresa. Mas posso dizer que teria uma bela porção de zeros à direita do valor investido por você. Somente para ter uma grandeza de valores. O Nubank iniciou sua captação em 2013 através de um capital seed (modelo de financiamento para startups em início) de US$ 2 milhões. Captou no total um pouco mais de US$ 900 milhões. Contabilizando todas as rodadas de investimento e hoje ele tem valor estimado em US$ 4 bilhões.

Podemos dizer que em 2013 investir em startups e PMEs (Pequena e Média Empresa) não era assim tão simples. E normalmente exigiam valores altos para os padrões de um investidor assalariado. A vantagem de tudo isso é que de lá para cá muitos pioneiros, como o fundador do próprio Nubank. Desbravaram estas terras e construíram caminhos por meio da selva do mundo dos negócios, quebrando vários paradigmas e muitas vezes sozinhos conquistaram novos espaços e criaram novos fluxos para outros adentrarem a esta jornada.

Fonte: Blog Nubank

Agritech

Outro segmento importante de startups. Principalmente em nosso país que possui práticas bem extensivas ao longo do território. São as chamadas Agrotechs ou Agritech ou AgTechs (Agricultural + Technology), este segmento tem como base o desenvolvimento de técnicas, e estudos científicos voltados para áreas agrícolas, pecuária e pesca.

Há grandes quebras de paradigmas com o uso de tecnologia massiva no campo. No passado sempre dependeu de ferramentas pesadas para o cultivo, instruções e experiências passadas de geração em geração dentro de uma família do campo. É fácil aplicar o termo disruptivo neste segmento a partir das ferramentas tecnológicas utilizadas atualmente pelas startups. Alguma delas são biotecnologia, dispositivos conectáveis, serviços em nuvem, automação e uso de drones, coleta de dados e análise (Big Data & Analytics), rastreabilidade, comercio eletrônico (e-commerce). Além deles existe mais uma série de inovações que possibilitam a redução de consumo de recursos naturais, minimizam o trabalho manual, melhoram o processo e o gerenciamento, aumentam a eficiência, possibilitam a melhoria na segurança alimentar, ajudam no desenvolvimento de novos tipos de alimento em escala industrial, e diversos outros.

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Um bom exemplo de Agritech é a Impossible foods. Uma startup americana fundada em 2011 e baseada na cidade de Redwood City, com fábrica na cidade de Oakland, ambas na Califórnia

Tem como missão a redução do impacto da mudança climática no planeta e a não necessidade de utilização de animais para o consumo de carne, laticínios e peixe. E sim a produção destes produtos que por padrão são de origem animal a partir de plantas, criando assim um sistema global de comida sustentável.

Apoiado em pesquisa com um grande time de cientista e pesquisadores que analisaram a carne ao nível molecular, determinando precisamente o aroma, o manuseio, a cocção e os sabores, assim desenvolvendo um arquivo de classe mundial de pesquisa e tecnologia própria para recriar toda a experiência sensorial da carne.

Em seu site você pode até mesmo calcular o impacto positivo dessa quebra de paradigma quando colocado em sua mesa.

A empresa que já conseguiu apoio e investimentos de muitos artistas famosos pelo mundo. Já fornece seus produtos para as maiores redes de fast food do mundo como Burguer King e Hard Rock Café. Já recebeu no total US$ 1,5 bilhão em investimentos, hoje é avaliada em aproximadamente US$ 4 bilhões. E já se prepara a sua entrada no mercado Chinês, o maior consumidor de proteína animal do mundo.

Fonte: Impossible Foods e Estadão

Healthtech

Descrevendo um pouco sobre as Healthtechs (Health + Technology). Startup do segmento de saúde, onde o foco é o desenvolvimento de gestão hospitalar, criação de dispositivos para reabilitação de pessoas, seguros e não invasivos, monitoramento de saúde, inovação em realização de exames e diagnósticos, automatização de processos complexos, pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos e muitos outros.

Citando agora um exemplo de startup em desenvolvimento ativo no segmento de Healthtech, temos a Sami. Startup que surgiu em 2019, sediada em São Paulo. A ideia foi desenvolvida para operar com planos de saúde, atendendo inicialmente a demanda empresarial, apoiando-se em tecnologia.

A proposta da startup conforme descrito em seu site, é “usar tecnologia de ponta e analytics para ser pioneira no Brasil na gestão de toda a cadeia de valor da saúde, da contratação à alta hospitalar, passando por consultas, exames e procedimentos. Para isso, a plataforma vai oferecer atenção primária ao usuário e direcionamento médico 24 horas por dia, unindo o digital, o cuidado necessário ao paciente e a sustentabilidade que o setor precisa para tornar a saúde mais acessível no Brasil.” Conforme também relatado em seu site. A startup que recebeu um aporte de R$ 5 milhões em 2019 para o desenvolvimento de toda tecnologia do sistema. Depois recebeu um grande investimento em outubro de 2020 no valor de R$ 86 milhões. Preparando a startup para o lançamento e crescimento inicial na cidade de São Paulo.

Fonte: Blog Sami Saúde

Insurtech

Outro segmento de startup são as Insurtechs (Insurance + Technology) que são startups especializadas em seguros residenciais, de veículos, de vida, entre outros.

A movimentação do segmento de Insurtech é aperfeiçoar os serviços. Proporcionando ao cliente facilidade de acesso ao produto na contratação e no cancelamento através de uma plataforma digital online, que permite a customização do contrato e o acionamento em caso de sinistro ou assistência. Algumas plataformas inovam ainda mais. Com a extinção da cobrança de franquia, com a utilização de contrato mensal, diário ou até mesmo por minuto (sob demanda), onde você ativa e desativa a sua cobertura quando quiser.

Um bom exemplo de Insurtech é a Youse, startup pertencente ao Grupo Caixa, que nasceu em 2016. Ela conta com uma plataforma online que possibilita o cliente orçar o seguro personalizando os parâmetros ao seu gosto e fechar o contrato diretamente pela tela do computador ou celular, onde também é possível acionar a empresa em caso de sinistro ou necessidade de assistência.

Fonte: Youse

Proptech

Mais um segmento interessante é o das Proptechs (Property + Technology). São startups voltadas ao setor imobiliário com intuito de facilitar a gestão imobiliária, a busca de imóveis para compra, venda ou aluguel, a digitalização de documentos e contratos, o sistema de pagamento e recebimento, o agendamento de serviços destinados ao imóvel e uma série de disposições.

Entrando em um exemplo de startup de sucesso no segmento de Proptech, temos o Airbnb, que hoje é uma das maiores plataformas de estadia compartilhada e atividades no mundo, hoje ele está presente em mais de 220 países e sua plataforma online que está disponível em 62 idiomas.

A startup iniciou suas atividade em 2008. Com três sócios e o primeiro anúncio foi de um imóvel pertencente a dois dos sócios na cidade de São Francisco nos Estados Unidos. Hoje a startup possui mais de 7 milhões de anúncios disponíveis e conta com uma receita que gira em torno de US$ 3,5 bilhões.

Fonte: Airbnb e Forbes

Impossível não imaginar que todos estes exemplos e tipo de startups poderiam facilmente ser escolhidos por você para fazer parte do seu portfólio de investimentos, e é este o conceito e a realidade que o Equity Crowdfunding (Crowdfunding de investimento) oferece, permitindo que você investidor faça parte de algo ainda pequeno, mas com boas chances de se tornar gigante no futuro possibilitando a você construir o seu legado!

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