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O investimento em startups ruma ao protagonismo nos investimentos

Investimento em startups em ascensão já traçaram um caminho com aportes estão muito mais criteriosos na escolha das empresas.

Apesar de o país vivenciar um cenário de juros altos, inflação acima da média e das especulações naturais do ano de eleições. A previsão de aumento no volume de Investimento em startups em ascensão em 2022 vai se confirmando. A conjuntura até parece paradoxal, pois com boas opções de investimentos na renda fixa, os investidores tendem a repensar os riscos da renda variável.

O fato é que os investidores que já traçaram um caminho com aportes em startups estão muito mais criteriosos na escolha das empresas. Assim, optam por manter o Investimento em startups em ascensão para este ano, mesmo com outros atrativos. Isso evidencia um processo de solidificação da modalidade, que passou a se tornar uma alternativa de diversificação atraente para investidores que estão entrando.

Podemos observar a solidificação dos investimentos em 2022 se compararmos os volumes. E as ofertas iniciais realizadas no primeiro semestre com a metade do realizado em 2021. Há um leve aumento para este ano, mesmo considerando o cenário atual.⁣Gráfico de volume e oferta CVM 2021 e 2022

Fonte: Levantamento Efund Investimentos, conforme relatório CVM disponibilizado pelas plataformas de investimento.

Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a Resolução CVM 88/22 (revogando a ICVM 588/17), que passou a vigorar a partir de 1° de julho de 2022. Com esta mudança, a autarquia ajustou pontos importantes na regulamentação dos investimentos em startups, ouvindo diretamente os pedidos das plataformas com relação ao aumento dos limites dos investimentos e dos investidores e permitindo a criação do mercado secundário. Assim, a modalidade deverá com facilidade bater o recorde de volume de investimentos este ano.

Um dos aspectos vantajosos para as startups se refere ao valor limite para captação em rodada de investimento, ampliado para R$ 15 milhões. Tal alteração dá a chance ao investidor de ter em seu portfólio empresas maiores e mais robustas que necessitam de capital para crescer ainda mais. Anteriormente, este patamar era estipulado em R$ 5 milhões. Desta forma, as empresas que necessitavam de algo em torno de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões, por exemplo, ficavam excluídas da possibilidade de utilizar essa alternativa. Ou, caso quisessem driblar essa limitação, elas eram forçadas a dividir em duas operações, mas para isso, tinham que respeitar o limite de seis meses entre as rodadas.

A captação de investimento para startups deve se estabelecer definitivamente como uma força protagonista no mercado de investimentos. As alterações da norma pela CVM trarão um resultado expressivo já em 2022, principalmente na questão de volume de investimentos realizados, graças às características específicas do modelo como a disponibilidade de negócios, a facilidade de crédito, a agilidade do processo e a velocidade do investimento ser injetado nas empresas. Empresas estas que necessitam crescer rápido para competir com as grandes do mercado, apostando na tecnologia e no potencial da ideia.

O segmento terá condições de adicionar elementos de exponencialidade neste ritmo de crescimento, já que as inovações trazem benefícios tanto para as startups investidas quanto para os investidores, assim como para as plataformas que atuam no setor. Os limites no Brasil continuam longe de serem atingidos. Mas agora, os caminhos para chegar a eles parecem mais claros.

Fonte: BPMoney

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