compra de startups

O que esperar das compras de startups, ou seja, os M&A’s?

O ano de 2022 começou com muitas inseguranças e a única certeza que tínhamos era que seria mais um ano de pandemia – ou seja, um ano desafiador – somando mais um fator importante para o cenário econômico brasileiro: as eleições. Então o que esperar do mercado de M&A’s para este ano de 2022? Teremos alguma compra de Startups?

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia trouxe ainda mais incertezas para a política e a economia global.

Em linhas gerais. Para muitos setores o ano começou um belo balde de água fria. Mas, por outro lado, é possível observar que mesmo diante de um cenário tão desafiador, o mercado de Compra de Startups segue crescendo.

Segundo Inside Venture Capital, relatório produzido pela plataforma de inovação Distrito, apenas em 2021 os investimentos em startups brasileiras chegaram a US $9,4 bi, um valor 2,5 vezes maior do que no ano anterior. Em 2021, esse valor foi distribuído em um total de 779 transações, e só em dezembro, foram US $555 milhões aportados. Além disso, o último ano também bateu o recorde no número de novos unicórnios, startups com valor de mercado superior a US $1 bilhão.

E ainda de acordo com o relatório da Distrito. O setor que recebeu o maior volume de investimentos foi o de fintechs, que captou US$ 3,7 bilhões no ano passado em 176 rodadas.

Outro recorde que chamou muita atenção foi o número de fusões e aquisições, 247 startups foram compradas ou fundidas por outras empresas e a maior parte das transações foi realizada por outras startups que pela terceira vez consecutiva, superaram empresas incumbentes em aquisições. As mais procuradas foram as fintechs (44), martechs (27), retailtechs (26), edtechs (19) e healthtechs (19).

Mas e esse ano, o que podemos esperar do mercado de investimentos em startups com um cenário tão desafiador? Infelizmente ainda é impossível prever o futuro, mas as expectativas são ótimas para quem deseja investir em startups. O ecossistema brasileiro de startups encerrou o mês de janeiro deste ano com o maior número de fusões e aquisições (M&As) já registrado. Nos últimos meses foram anunciadas mais de 25 fusões e aquisições, como, por exemplo, o Itaú Unibanco que comprou 50,1% da corretora digital Ideal CTVM por R$ 651,3 milhões.

Esse movimento demonstra que os investimentos de capital de risco no Brasil ainda são significativos. Mesmo diante de um cenário de incertezas macroeconômicas, alta inflação e aumento das taxas de juros. As startups brasileiras atraíram US $591 milhões em investimentos em janeiro, distribuídos em 48 rodadas, das quais 32 foram para negócios em estágio inicial e o restante para startups em estágio final.

Por outro lado, no último mês, o total investido no ecossistema foi 27% menor do que em janeiro de 2021.

No entanto, isso não significa que o mercado está desacelerando, já que uma das tendências previstas para este ano é o crescimento significativo de megarodadas, mantendo um aumento contínuo de investimentos early-stage. Em resumo, é possível dizer que seguiremos na esteira de crescimento deste mercado, atraindo cada vez mais os olhares dos grandes investidores e de quem está começando a investir em startups. Gostou de mais esse conteúdo falando sobre Compra de Startups? Mais de 50 conteúdos disponíveis para você no blog Efund.

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