A alta de juros no Brasil provavelmente está próxima do seu ciclo final no Brasil. A última ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada, demonstra uma grande possibilidade da taxa Selic se manter no mesmo patamar dos 13,75% ao ano na próxima reunião. Vivenciamos também um cenário de deflação. Com queda de 0,68% no mês de julho, o que reflete diretamente no IPCA, que acumulou nos últimos 12 meses 10,07%, abaixo dos 11,89% observado nos 12 meses anteriores a junho, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este movimento se propaga diretamente aos títulos públicos de renda fixa com rendimento atrelado ao IPCA e aos prefixados. Derrubando as taxas e subindo os preços dos títulos, esta atividade indica o início do ciclo de marcação ao mercado, o que é positivo para os investidores que compraram os seus títulos com preço mais baixo e podem se desfazer deles com preços maiores. Lógico, observando a tabela regressiva de IR e até mesmo o IOF cobrado nos 30 primeiros dias a partir da aquisição.
Mas qual a influência da alta de juros no Brasil nas outras modalidades de investimento?
É que muitos investidores seguem a crista da onda e acabam movimentando todo o seu patrimônio de acordo com o que julga dar mais retorno, na busca incessante pela melhor rentabilidade. Neste processo acabam perdendo dinheiro na venda em forma de impostos e no valor em queda dos títulos que possuem. Ou perdem na aquisição de outros investimentos que já acumulam alta antes da aquisição.
E assim. Os investimentos queridinhos do momento perdem força e outros investimentos que já acumulam alta começam a receber investidores. Criando uma ponte entre vender na baixa e comprar na alta. Isso leva o investidor a aproveitar em menor escala a rentabilidade do investimento que possuía e o que acabou de realizar.
A pergunta que costuma ser feita nestes casos é:
Como evitar todo este trabalho de movimentação de investimento e perdas no giro do patrimônio investido sem precisar olhar para a alta de juros no Brasil? A diversificação é a chave para superar momentos de baixa de alguns ativos. Como diz o famoso ditado “Não coloque todos os ovos no mesmo cesto”. A lógica é simples. Distribuindo os aportes em valores proporcionais em ativos de baixo, médio e alto risco, uma modalidade de investimento recompensará a perda da outra em períodos distintos e o investidor evitará a sazonalidade de alta de ativos do momento, rentabilizando no melhor período de todos eles.
Lembrando que o resultado dependerá mais da frequência de investimento do que de valor de aporte. Diversificar não é somente investir um grande montante em cada modalidade de uma só vez. Mas também é diversificar no tempo, como, por exemplo, investir a cada 30 dias com aportes menores ao longo do ano em diferentes modalidades.
Motivados pela diversificação. Acreditamos no investimento em startups e em empresas de capital fechado como uma peça fundamental nos investimentos de alto risco. Em que o investidor aporta um percentual menor do que ele realiza em outras modalidades, mas que pode oferecer ganhos extraordinários, proporcionais ao risco.
Existem boas empresas iniciando o ciclo de crescimento antes de chegarem a Bolsa de Valores ou a uma grande aquisição por outras empresas maiores. É uma bela forma de investir em algo com grande possibilidade de rentabilidade e mitigar os riscos a partir da análise criteriosa das plataformas de investimento, analisando toda a documentação disponibilizada conforme requisitos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e até mesmo conversando diretamente com os representantes da empresa investida.
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